Realização: Coordenação Central de Atividades de Extensão Universitária (FAJE) e CiNEAM (UFMG).
Investimento: Gratuito com emissão de certificado.
Horário: 18h30 às 21h | Modalidade: Presencial
O projeto de extensão CiNEAM, da UFMG, no seu 12º ano, retoma as atividades do segundo semestre de 2024 no dia 20 de setembro (sexta), às 18h30, em parceria com o projeto de extensão Filmes para pensar e ser mais, da FAJE, e envolvendo pós-graduandos e graduandos da Filosofia/FAFICH e da FALE
Promovido há 12 anos pelos Departamento de Filosofia (FAFICH) e Núcleo de Estudos Antigos e Medievais (NEAM/FALE), da UFMG, o CiNEAM é um projeto de exibição mensal, durante o semestre letivo, de filmes ligados a recepção de temas da Antiguidade e do Medievo. É uma atividade gratuita e aberta ao público. Além do cultivo do cineclubismo, um dos seus objetivos é a divulgação de temas da cultura clássica e sua pervivência na atualidade. Neste semestre, organizadores (docentes e discentes da UFMG e FAJE) continuam a parceria com o cineclubismo da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia.
O tema deste semestre será Aristóteles, Alexandre e filosofia helenística no cinema. O primeiro filme a ser exibido, no dia 20/09, às 18h30, será, Alexandre, o grande (1954, 135 min.), de Robert Rossen, e os outros serão –Sikandar (1941), produção indo-iraniana dirigida por Sohrab Modi, Alexandre (2004), de Oliver Stone, Alexandria (2009), de Alejandro Amenábar, e Sêneca (2023), de Robert Schwentke. A apresentadora da primeira sessão será a professora Maria Cecília de Miranda N. Coelho, coordenadora do projeto desde 2012. O texto sugerido para esta (e duas outras sessões) é o artigo “Ligações perigosas? Alexandre e Aristóteles nos filmes de Modi, Rossen e Stone” publicado da Revista Clássica (2020), de autoria da professora Maria Cecilia, que pode ser acessado aqui.
Os projetos de extensão Filmes para pensar e ser mais, da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), e CiNEAM, da FAFICH-FALE da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), são instrumentos para promoção de um diálogo interdisciplinar para, por meio de filmes, discutir questões estéticas, éticas, retóricas e políticas. Em uma atividade gratuita, promovida por professores e pós-graduandos, membros de ambas as instituições. Esperamos receber estudantes e todos/as os/as interessados/as nesta atividade mensal, às sextas-feiras, e nos deleitar com obras-primas da sétima arte e discutir, também, sobre as outras artes e sua conexão com a filosofia.
Mais informações sobre o projeto e os cineclubes, aqui:
CiNEAM (NEAM-FALE | UFMG) & Filmes para pensar e ser mais (FAJE)
Programação do segundo semestre de 2024 (sextas-feiras)
[FAJE] 20/09, 18h30, Alexandre, o grande (Robert Rossen, USA, 1954, 143 min)
Debatedoras:
Maria Cecília de Miranda N. Coelho (Filosofia | UFMG)
& Najla Gaia (Mestranda, Filosofia | UFMG)
[UFMG] 29/10, 19h, Alexandre (Oliver Stone, USA, 2004, 175 min)
Apresentação:
Maria Cecília de Miranda N. Coelho (Filosofia | UFMG)
[Pela duração do filme, não teremos o debate após a exibição]
[FAJE] 29/11, 18h30, Sêneca – A Respeito dos Terremotos (Robert Schwentke, Alemanha/Marrocos, 2023, 110 min)
Debatedora:
Sofia Morais Coelho (Mestranda, Letras | UFMG)
Coordenadores:
Daniel Felipe Couto Vieira Silva (Doutorando em Filosofia/UFMG – Secretaria Acadêmica/FAJE)
Felipe Magalhães Francisco (Mestre em Teologia/FAJE – Coordenador Adjunto da CCAEU)
Maria Cecília de Miranda Nogueira Coelho (Professora de Filosofia Antiga/UFMG)
Marina Pelluci Duarte Mortoza (Doutora em Letras Clássicas pela FALE/UFMG, onde leciona Língua Grega)
Sandra Maria G. Bianchet (Professora de Latim FALE/UFMG)
Contato:
cineamufmg@gmail.com
secccaeu@faje.asav.org.br
Local:
Sala de Exibição 1: Auditório Dom Helder Câmara e Auditório Dom Luciano
Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE)
Av. Dr. Cristiano Guimarães, 2127 Planalto – Belo Horizonte – MG CEP: 31720 300
Sala de Exibição 2: CAD2, Sala 415, Campus Pampulha.
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Av. Pres. Antônio Carlos, 6627 – Pampulha, Belo Horizonte – MG, 31270-901
Sinopse dos filmes
Alexandre, o grande (Robert Rossen, USA, 1954, 143 min)
Alexandre é um homem perturbado pelo conflito entre a sabedoria de seu professor, Aristóteles, a lealdade a seu pai, um guerreiro, e seu próprio desígnio de dominar o mundo. Em uma sociedade turbulenta e de política conturbada, o ambicioso jovem ergue-se acima de todos os conflitos para tornar-se um dos maiores e mais famosos governantes de todos os tempos.
Alexandre o Grande foi dirigido, escrito e produzido por Robert Rossen, tendo no papel do protagonista o já reconhecido ator shakespeariano Richard Burton. Destaca-se o comentário pelo classicista John Solomon, em seu livro precursor sobre cinema e Antiguidade, The Ancient World in the Cinema, que o considerava o mais fiel de todos os filmes sobre o mundo antigo e talvez o mais inteligente, em parte por não se demorar em combates físicos nem por envilecer, nem glorificar excessivamente o rei macedônio, que foi o resultado de três anos de pesquisa do diretor e custou quatro milhões de dólares. Embora breve, a cena com Aristóteles é muito instigante.
Alexandre (Oliver Stone, USA, 2004, 175 min)
Para vingar o assassinato de Felipe, Alexandre se une a um grupo de guerreiros para conquistar as terras dos responsáveis pelo crime. Mesmo numa batalha aparentemente impossível, ele domina territórios como a Macedônia e países do leste asiático. Com o passar dos anos, o rei continua sua incessante marcha, mas precisa ainda lidar com sua vida pessoal e continuar contentando os soldados que o acompanham.
Sêneca – A Respeito dos Terremotos (Robert Schwentke, Alemanha/Marrocos, 2023, 110 min)
O imperador Cláudio, que havia banido Sêneca (John Malkovich), se casa com a jovem Agripina, que, no entanto, obriga Sêneca a ser tutora de seu filho de 12 anos, Nero (Tom Xander). Sêneca retorna do exílio e aceita a tarefa. Ele está ao lado de Nero por vários anos e exerce uma grande influência sobre ele. Mesmo quando Nero se torna imperador aos 16 anos, Sêneca permanece ao seu lado como conselheiro. Durante este período, Sêneca se torna um dos homens mais ricos e influentes de Roma. Em 65 dC, quando o regime de Nero estava no auge e o imperador lutava para defender sua reivindicação despótica de soberania, Sêneca foi acusado de fazer parte de uma conspiração contra Nero. Isso ordena que ele se mate. Mas antes que Sêneca siga as ordens de Nero e se entregue ao seu destino, ele ainda tem algumas coisas a dizer.
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Aqueles que quiserem conferir os filmes e a programação do primeiro semestre, basta clicar no link abaixo:
Utopias e Distopias: da caverna de Platão à IA (2024.1).