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Grupos de Pesquisa

Grupos e Projetos de Pesquisa 

I. Desafios para uma ética contemporânea [Grupo de pesquisa certificado pelo CNPq]

 O principal objetivo do grupo consiste em investigar e refletir a respeito dos desafios éticos com os quais somos continuamente confrontados. Entre tais desafios podemos citar, por exemplo, o problema da relação entre razão teórica e razão prática, o problema da fundamentação racional da ética e o problema da sua aplicação, a questão da relação entre justiça e bem, entre tradição e modernidade, as questões colocadas pela ética do meio ambiente e aquelas levantadas pela bioética. Outras questões podem ainda ser apresentadas a partir do exame da relação entre ética e economia, ética psicanálise, ética e ciência moderna, etc.

Líder: Prof. Elton Vitoriano Ribeiro

 Projetos de Pesquisa vinculados ao grupo:

1) A ideia da empatia regulada

Uma das críticas acerca do papel da empatia nas reações e juízos morais incide sobre sua suposta vulnerabilidade ao chamado viés de similaridade. Basicamente, a ideia é que sentimos empatia por aqueles que são parecidos conosco. Assim, de acordo com Jesse Prinz, para sentirmos empatia por indivíduos que estão fora do nosso grupo social, focamos nossa atenção nos aspectos que nos aproximam deles em detrimento daqueles aspectos que nos diferenciam. De certo modo, essa crítica ecoa o influente modelo intuicionista de Jonathan Haidt, segundo o qual, nossas respostas morais são concebidas como rápidas, automáticas e irrefletidas. De acordo com esse modelo, embora o raciocínio prático possa rever as intuições morais, ele aparece como uma tentativa posterior de justificar nossas reações emocionais prévias. No entanto, um problema, ao menos para aqueles que são simpáticos ao cognitivismo, é que esse modelo tende a minar a credibilidade e a autoridade normativa das nossas respostas morais. Tendo essa discussão presente, os objetivos da minha pesquisa são (i) investigar um dos pilares desse modelo, a saber, de que os mecanismos da empatia afetiva são encapsulados e insensíveis a constrangimentos normativos; (ii) investigar a imagem de racionalidade prática que é assumida pelo modelo intuicionista e (iii) avaliar a possibilidade de um conceito de empatia como um sistema de ajuste flexível no mundo social, de maneira a atender, de um modo particular, às demandas de normatividade.

Professor responsável: Prof. Daniel De Luca Silveira de Noronha

2) Desafios para uma Ética Contemporânea

A pesquisa pretende examinar, a partir da leitura de textos de autores contemporâneos, a atualidade de dois paradigmas éticos fundamentais: o paradigma aristotélico e o paradigma kantiano. Trata-se de avaliar de que modo cada um dos paradigmas assumidos e reformulados na contemporaneidade nos ajudam a enfrentar os desafios éticos com os quais somos continuamente confrontados. Entre tais desafios podemos citar, por exemplo, o problema da relação entre razão teórica e razão prática, o problema da fundamentação racional da ética e o problema da sua aplicação, a questão da relação entre justiça e bem, entre tradição e modernidade, as questões colocadas pela ética do meio ambiente e também aquelas levantadas pela bioética. Entre os autores contemporâneos que propomos investigar podemos citar A. MacIntyre, Ch. Taylor, J. Habermas, J. Rawls, K. O. Apel.

Professor responsável: Prof. Elton Vitoriano Ribeiro 

 3) O reconhecimento de pessoas e suas repercussões para a Filosofia do Direito

Nos últimos anos, pesquisas nas ciências cognitivas têm despertado a atenção e o interesse de juristas e filósofos do Direito. Os resultados dessas pesquisas não devem, por certo, fundamentar o caráter normativo de teorias jurídicas, mas, dado que estabelecem limites importantes acerca das capacidades humanas, podem contribuir para a reflexão crítica acerca dessas teorias. Nesse contexto, o projeto situa-se no domínio da Filosofia da mente em diálogo com a cognição social, particularmente da percepção e reconhecimento de faces. Sabe-se que o reconhecimento de suspeitos por parte de vítimas constitui-se como um meio de prova fortemente valorada no âmbito penal. Entretanto, pesquisas recentes mostram um elevado índice de erro no reconhecimento de suspeitos, fato que concorre para condenações espúrias. Tendo em vista esse problema, o projeto tem como objetivo geral investigar os aspectos cognitivos e emocionais presentes no reconhecimento de faces e, com base nessa investigação, refletir acerca dos procedimentos relacionados ao reconhecimento facial e suas repercussões para o Direito processual penal brasileiro.

Professor responsável: Prof. Daniel De Luca Silveira de Noronha

4) Problemas e fundamentos da ética contemporânea

O projeto visa estudar alguns autores da ética contemporânea em sua vertente continental e, de modo especial, na filosofia francesa. Dentre os autores estudados estão Sartre, Foucault e Ricoeur, mas também o pensamento de Lima Vaz. Dentre os temas mais importantes estão a questão da inter-relação entre ética e direito, entre normatividade e liberdade e a discussão crítica em torno da herança kantiana.

Professor responsável: Prof. Carlos Roberto Drawin

5) Psicanálise e Filosofia: contribuições para a construção de uma Teoria Crítica da Cultura

Trata-se de um projeto mais amplo e que, portanto, está subdividido em algumas etapas específicas: (1) Interpretação filosófica e psicanalítica da violência contemporânea; (2) O significado ético da psicanálise; (3) O significado onto-antropológico da psicanálise.

Professor responsável: Prof. Carlos Roberto Drawin 

II. REPHIL [Grupo de pesquisa certificado pelo CNPq]

O objetivo fundamental do grupo é discutir as condições de viabilidade e legitimidade de uma reflexão filosófica sobre o fato humano, cultural e histórico da religião no interior do espaço epistemológico que define a modernidade. Assim, o horizonte maior de nossas pesquisas desenha-se a partir os polos definidos pelas noções de “religião” e “modernidade”. A partir daí vários trajetos podem ser definidos. Cada pesquisador desenvolve um tema específico, sendo que ao final pretender-se discutir o estatuto da própria definição de “filosofia da religião” (incluindo aí a própria designação que se dá a está área da reflexão filosófica).

Líder: Prof.  Daniel De Luca Silveira de Noronha 

Projetos de Pesquisa vinculados ao grupo: 

1) A experiência religiosa a partir da filosofia da mente e da ciência cognitiva

O projeto insere-se no campo da filosofia da mente em conexão com a ciência cognitiva tendo como foco a experiência religiosa. Dentro desse domínio, a experiência religiosa é tomada, sobretudo, como um fenômeno constitutivo da mente humana. Meu propósito é investigar tanto aspectos fenomenológicos quanto cognitivos dessa experiência. Quanto à fenomenologia, algumas questões pertinentes são as seguintes: existe uma fenomenologia restrita à experiência religiosa? É possível tomar a experiência religiosa pelo seu valor de face, ou seja, independentemente de aspectos doxásticos que figuram em doutrinas particulares? Essa experiência teria uma contrapartida perceptual? Já quanto aos aspectos cognitivos, as questões são: qual é o estatuto da crença religiosa? As crenças afetam a qualidade da experiência religiosa? Qual é a influência das emoções nessas crenças? Crenças religiosas modulam a experiência perceptiva com o mundo físico? Qual é o papel de metarrepresentações na experiência religiosa? Por fim, o objetivo central do projeto é integrar essas diferentes respostas num quadro teórico geral sobre a experiência religiosa.

Professor responsável: Prof. Daniel De Luca Silveira de Noronha

2) Filosofia da Religião na pluralidade das Religiões – desafios, perspectivas, tarefas urgentes 

A religião é uma das principais expressões de uma cultura. A cultura ocidental, nos últimos dois mil anos de sua história, teve o cristianismo como sua principal expressão. Essa expressão cultural foi elaborada e apresentada, com rigor “científico”, tomando por base argumentativa determinados quadros referenciais teóricos filosóficos. Assim, na cultura ocidental, a filosofia da religião quase confundiu-se com uma filosofia do cristianismo. Atualmente estamos todos cientes da pluralidade de culturas e, por conseguinte, de religiões existentes no mundo. Desde aí se segue que a filosofia da religião precisa repensar a riqueza do fenômeno religioso, a natureza pluridimensional da religião, e, por conseguinte, a questão de “Deus”. Filosofia da Religião não é uma disciplina da teologia nem das ciências da religião. Seu quadro referencial teórico deve ser capaz de integrar o ser humano, o cosmos e a divindade num todo coerente e inteligível aos homens e mulheres do nosso tempo. E, assim, este projeto de pesquisa investiga e aprofunda a natureza antropológica, cósmica e metafísica da religião.

 Professor responsável: Prof. Luiz Carlos Sureki 

3) Niilismo e experiência religiosa

A meta da pesquisa é refletir sobre a situação (formas, possibilidades, legitimidade) da experiência religiosa em suas relações com o niilismo contemporâneo, entendido como determinante de fato das condições da existência humana na modernidade. Para tanto, a pesquisa desdobra-se em três frentes: 1) uma reflexão contínua sobre a própria noção de niilismo, especialmente sob o prisma da filosofia da cultura; 2) estudo sobre fenômenos culturais de valência religiosa, à luz da relação niilismo-experiência religiosa (visando especialmente os fundamentos e pressupostos de algumas propostas de espiritualidade/religiosidade contemporâneas de inspiração romântica); 3) investigação em chave filosófico-cultural da psicologia analítica de C.G. Jung, entendida simultaneamente como expressão e resposta ao niilismo contemporâneo, na medida em que propõe um “mito do sentido” como solução para a consciência moderna que perde a conexão com seus símbolos religiosos significativos. A pesquisa, em seu tríplice desdobramento, será norteada pela hipótese de ser o niilismo um momento ou uma forma (ainda que degradada, deformada ou invertida) de experiência religiosa.

Professor responsável: Prof. Marco Heleno Barreto 

4) O pensamento do Absoluto na filosofia continental contemporânea: um itinerário de Hegel a Zizek

A exigência racional de se pensar o Absoluto encontrou a sua expressão exemplar no sistema hegeliano. Mas grande parte do pensamento pós-hegeliano rejeitou tal exigência como uma forma inaceitável de panlogismo e a rejeitou em nome de dimensões irredutíveis da experiência humana como a vontade irracional (Schelling, Schopenhauer), o indivíduo (Kierkegaard), os modos sociais de produção (Marx), etc.   No entanto, a questão tem sido retomada a partir da profunda crise espiritual da modernidade e abordada em diferentes perspectivas por filósofos como Slavoj Zizek, Markus Gabriel, Mark Johnston e outros. O projeto de pesquisa tem como objetivo a reconstrução dos argumentos desses pensadores contemporâneos

Professor responsável: Prof. Carlos Roberto Drawin

III. Estudos Vazianos (GEVAZ) [Grupo de pesquisa certificado pelo CNPq]

O objetivo do grupo consiste em pesquisa os temas trabalhados por Henrique Cláudio de Lima Vaz. Trata-se de uma tentativa de compreender a proposta lima vaziana e de promover a sua valorização e atualização diante dos desafios colocados pelo tempo e contexto atual. 

Líder: Profa. Cláudia Maria Rocha de Oliveira 

Projeto de Pesquisa vinculado ao grupo: 

1) Lima Vaz e os desafios do mundo contemporâneo

As obras filosóficas de Henrique Cláudio de Lima Vaz (1921-2002) são de inestimável riqueza e, de certa forma, precisam ser descobertas e exploradas. Pretendemos investigar as obras de Lima Vaz enquanto representam uma reflexão audaciosa e profunda a respeito dos desafios com os quais nos vemos continuamente confrontados na atualidade.

Professora responsável: Profa. Cláudia Maria Rocha de Oliveira 

2) Edição da obra filosófica inédita de Henrique C. de Lima Vaz

A Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia constituiu o Memorial Padre Vaz no qual se encontram arquivados, entre outras coisas, um grande número de textos inéditos deste filósofo. Considerando a importância de seu pensamento no cenário filosófico brasileiro da segunda metade do século XX, é imprescindível promover a publicação de tais textos. Tal é o objetivo do projeto. Até agora foram publicados os seguintes volumes da Coleção “Obra filosófica inédita de Henrique Cláudio de Lima Vaz”: (1) LIMA VAZ, Henrique C. Contemplação e dialética nos diálogos platônicos. Tradução do texto latino por Juvenal Savian Filho. São Paulo / Belo Horizonte: Loyola / Fapemig, 2012 261 p. (2) LIMA VAZ, Henrique C. A formação do pensamento de Hegel. Editado por Arnaldo Fortes Drummond. São Paulo / Belo Horizonte: Loyola / Fapemig, 2014, 253 p. Foi preparada a edição de mais quatro volumes que devem ser publicados por Edições Loyola, São Paulo com financiamento da Fapemig, o primeiro ainda em 2020 e os outros em 2021, a saber: (3) LIMA VAZ, Henrique C. Introdução ao pensamento de Hegel, tomo 1.A Fenomenologia do Espírito e seus antecedentes. Editado por Arnaldo Fortes Drumons; (4) HEGEL, G.F.W. A Ciência da Lógica. Trad. Parcial de Henrique C. de Lima Vaz. Editado por Manuel Moreira da Silva; (5) LIMA VAZ, Henrique C. Moralidade e felicidade. Comentário de Henrique Vaz ao capítulo O espírito certo de si mesmo. A moralidade da Fenomenologia do Espírito (1807) de Hegel. Editado por Leonardo Alves Vieira; (6) LIMA VAZ, Henrique C. Filosofia da Natureza. Editado por Gabriel Assumpção.

Professor responsável: Prof. Marcelo Fernandes de Aquino 

IV. Mística e Estética [Grupo de pesquisa certificado pelo CNPq] 

O grupo de pesquisa “Mística e Estética”, de caráter interdisciplinar (Filosofia, Teologia, Artes, Letras, Psicologia), tem como objetivo investigar possíveis conexões entre a mística e a estética (filosófica e teológica) sob a perspectiva da antropologia, da espiritualidade, da linguagem, da história e da teoria da arte. A partir desse escopo, o grupo vem atualmente desenvolvendo projetos que exploram o potencial da arte e da dimensão sensível para a experiência e a expressão/formulação do transcendente ou, ao menos, do que desafia o logos discursivo. Os autores contemplados são: escritores cristãos como os Padres da Igreja, Eckhart, Tauler, São João da Cruz, Santa Tereza de Ávila, Angelus Silesius; autores modernos como Dominique Bouhours, Benito Jerónimo Feijoo, Montesquieu; pensadores contemporâneos como Henri Bremond, Henri Bergson, Vladimir Jankélévitch, Susanne Langer, Evelyn Underhill, Teilhard de Chardin, Raimon Panikkar, Pá vel Florenski, Adrienne Von Spyer, Etty Hillesum, José Tolentino  de Mendonça; além de artistas de diversas épocas que lidam em suas obras e poéticas com temáticas religiosas e com a dimensão da inefabilidade. 

Líder: Prof. Clóvis Salgado Gontijo Oliveira 

Projetos de Pesquisa vinculados ao grupo: 

1) O inefável nas experiências espiritual e estética

O inefável apresenta-se como conceito fundamental para o tratamento de duas experiências inscritas em ordens ontológicas contrastantes: a experiência espiritual, relativa ao âmbito da transcendência, e a experiência estética, referente ao âmbito do sensível. Curiosamente, o reconhecimento de uma diferença ou de um transbordamento em relação às possibilidades da linguagem verbal não se verifica apenas no homem religioso que reflete por via negativa sobre o objeto da sua fé ou para o místico que relata a sua aproximação/união com o Absoluto, mas também no apreciador da beleza e no filósofo da arte que buscam descrever e compreender o encanto estético. Deste modo, o presente projeto examina como se dá o protagonismo da inefabilidade nesses discursos, salientando as semelhanças entre o inexprimível divino, místico e estético (em sentido amplo, incluindo não só a recepção do belo, mas também as inclinações e os afetos), assim como as suas eventuais particularidades. Além disso, o projeto se dirige às características e implicações associadas à inefabilidade, a partir das quais o conceito em questão deixa de remeter a um óbvio e intransponível impedimento, convertendo-se em fecundo material para o estudo das áreas em questão. A pesquisa, marcada pela interdisciplinaridade (Filosofia, Teologia, Artes), apoia-se na tradição apofática, em relatos místicos (Eckhart, Tauler, João da Cruz, Teresa de Ávila, Angelus Silesius), em autores modernos (Bouhours, Feijoo, Montesquieu) e contemporâneos (Bremond, Jankélévitch, Susanne Langer, Evelyn Underhill, Raimon Panikkar) que encontram no inefável, assim como no não-sei-quê (Nescio-quid, je-ne-sais-quoi), um dos eixos articuladores das suas reflexões.

Professor responsável: Prof. Clóvis Salgado Gontijo Oliveira 

V. Filosofia do Brasil – Grupo Fibra [Grupo de pesquisa certificado pelo CNPq]

O grupo de Estudos de Filosofia do Brasil (FIBRA) foi criado em 2001. De 2001 a 2006, esteve sediado na UFMG. Em 2007, com a transferência do líder Prof. Paulo Margutti para a FAJE, passou a ficar sediado nesta instituição. Conta, entre seus membros, com professores e alunos da FAJE, da UFMG e de diversas instituições do país. Um dos resultados das atividades do Grupo foi o aumento das preocupações com a filosofia brasileira nas instituições envolvidas. O Grupo já promoveu diversos encontros e colóquios sobre filosofia brasileira, dos quais resultaram inúmeros livros e artigos especializados sobre o assunto. O Grupo Fibra possui página na internet localizada no Google Sites, onde podem ser obtidas maiores informações sobre as atividades desenvolvidas e onde pode obter material relevante online. 

Líder: Prof. Paulo Roberto Margutti Pinto 

Projeto de Pesquisa vinculado ao grupo: 

1) História cultural da filosofia brasileira do S. XIX.

O pensamento filosófico brasileiro foi bastante estudado principalmente no que diz respeito ao s. XIX. Infelizmente, os estudos realizados neste domínio contribuíram para uma visão deformada deste pensamento. Isso levou à formação de uma tradição cultural equivocada, que vê a filosofia brasileira do s. XIX de maneira muito mais negativa do que o necessário, deixando de levar em conta seus aspectos positivos. O objetivo do projeto é fazer uma revisão da história da filosofia brasileira do s. XIX, para obter uma imagem mais adequada da mesma. O projeto já produziu dois volumes de uma História da Filosofia do Brasil e um terceiro volume, bastante avantajado, se encontra em fase final de redação, devendo ser publicado em 2023.

Professor responsável: Prof. Paulo Roberto Margutti Pinto

VI. Nietzsche, consciência e cultura. As sendas marcadas por instantes de plenitude [Grupo de pesquisa certificado pelo CNPq]

O grupo se dedica, a partir da literatura nietzschiana, a investigar os temas da má consciência e do ressentimento, mediante uma ética que é plenitude vital, que a cada momento, está destinada a atingir novos pontos culminantes, em instantes inscritos por uma vontade transvalorada. Entre os diversos temas que a pesquisa suscita, se destaca o papel que o matiz desta reflexão nietzschiana traz para se pensar questões como a instituição, a moral e a cultura.

Líder do grupo: Prof. Adilson Felicio Feiler 

Projeto de Pesquisa vinculado ao grupo: 

  • Má consciência e ressentimento. Nietzsche e o projeto de uma cultura aristocrata, para além de um radicalismo fundamentalista. Um diálogo com Georg Brades e Hegel 

O marco epistémico deste projeto é a má consciência como um problema ético. Esta pesquisa tem a intenção de contribuir para o desenvolvimento da perspectiva da reflexão filosófica sobre a cultura, influenciada pela má consciência. O marco teórico referencial deste projeto se encontra nas leituras que Hegel e Nietzsche fazem sobre o problema da moral no contexto do pietismo protestante. Em Hegel isso se dá a partir do fenômeno do estranhamento originado da distância entre Deus e o ser humano. E em Nietzsche se dá pelo fenômeno do rebaixamento do ser humano ao nível do rebanho. No lastro desta discussão apresentamos alguns possíveis efeitos da má consciência e do ressentimento na leitura que Georg Brandes faz de Nietzsche. Por essa razão, o projeto, também, trata de como o pensamento de Nietzsche foi recepcionado na Dinamarca, por Georg Brandes. E, nesta recepção, se destaca a forma pela qual o aristocratismo nietzschiano passa a ser interpretado em terras escandinavas. E, em que medida esta interpretação não está na base de um projeto fundamentalista, com viés marcado pelo ressentimento. 

Professor responsável: Prof. Adilson Felicio Feiler

VII. G-PEB GRUPO DE PESQUISA EM FILOSOFIA DO COMPORTAMENTO ECONÔMICO
Líder: Profa. Nara Lucia de Melo Lemos Rela

PROJETO DE PESQUISA VINCULADO AO GRUPO:

1) Filosofia do comportamento econômico

Estudar o comportamento econômico a partir das abordagens filosófica, psicológica e econômica: psicologia da economia, psicologia da personalidade, economia comportamental, filosofia  das emoções, filosofia da economia, neurofilosofia, nudges e outras técnicas que influenciam a tomada de decisão, ética do comportamento econômico, ética da tomada de decisão, ética do sistema financeiro (bancos, startups, bancos digitais, investimentos, moedas criptográficas, etc.), educação/saúde/ condição sociocultural/ emprego/ renda versus comportamento econômico, influência dos algoritmos na tomada de decisão, comportamento econômico e globalização.

Professora responsável: Profa. Nara Lucia de Melo Lemos Rela


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